O livro secreto da carreira - Resenha crítica - Paula Boarin
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O livro secreto da carreira - resenha crítica

O livro secreto da carreira Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Carreira & Negócios

Este microbook é uma resenha crítica da obra: O livro secreto da carreira: aquilo que não te contaram, mas você deveria saber

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-65-58811-66-4

Editora: Companhia Editora Nacional

Resenha crítica

Seu tempo é o tempo certo

Muita gente passa boa parte da vida profissional falando sobre o tempo. Frases como “já sou velho demais para isso” ou “pensei que nessa idade eu já estaria no cargo ‘X’” são muito comuns. Nossa vida profissional se baseia no tempo de algo ou alguém. Só que esse é um comparativo injusto.

Há um caminho para tudo. Não importa a sua situação atual, os erros do passado e as más escolhas. Tudo isso são só histórias para contar. O passado na carreira só importa quando se converte em um lugar de busca e referência, mas não é nele que precisamos permanecer.

Não há certo ou errado. Se você for muito exigente consigo, vai se castigar e se culpar por não ter aproveitado tudo tão bem quanto poderia. Não seja assim. Cada um tem o seu tempo. Não é o ideal, nem o perfeito, mas sim o possível. Grandes transformações começam com pequenos passos.

Quem faz o movimento é você

Se ninguém apresentar você na empresa, faça-o por conta. Se seu chefe não der feedback, peça. Se a promoção não vier, pergunte. Se ninguém ensinar, aprenda por si mesmo. A palavra-chave aqui é autonomia. Você precisará construir a solução passo a passo. Não seja a princesa presa na torre, à espera de um príncipe.

A salvação da sua carreira não virá em um cavalo branco. Esperar pouco adianta. Assuma a postura “pró” e resgate a si mesmo da torre. Seja proativo, negocie e se coloque à frente dos seus interesses. Não seja como a princesa dos contos de fadas: indefesa, insegura e passiva.

A postura “pró” é a de quem entende que, na carreira, quem representa seus interesses é você. Não espere que a empresa, o chefe ou o RH faça isso por você. Fora dos contos de fadas, as pessoas precisam falar, se posicionar e cobrar.

Nem todo problema que você vive no trabalho começa no trabalho

A sua carreira começa em casa. As experiências da infância e as formas de se relacionar que você aprendeu com seus pais e com as pessoas próximas tem uma influência grande na forma que você age no trabalho. Reflita se suas necessidades emocionais eram atendidas na infância.

Muitas das inseguranças profissionais com as quais você lida não nasceram do trabalho, mas na vida fora dele. Tendemos a reproduzir no mundo profissional os padrões de relacionamento aprendidos em casa. Um exemplo é o de pessoas permissivas, que não sabem dizer não ao chefe ou aos colegas. 

Outro é o inverso: profissionais que brigam com todos os chefes ou que nunca se sentem reconhecidos no trabalho. Buscamos no trabalho compensar algumas de nossas carências mais profundas. Isso nos faz, de forma inconsciente, cobrar as pessoas erradas ou tentar fazer com que elas cumpram papéis que não deveriam.

Atente-se à natureza das relações

Empresa não é família. Quanto mais profissional ela for, mais distante da ideia de família ela estará. A relação profissional envolve troca. Se você não fizer o que foi contratado para fazer, estará demitido. O inverso também é verdade: se a empresa não for boa, você poderá buscar um novo emprego.

Família não se escolhe, empresa sim. Desconfie dos líderes que usam esse conceito para motivar os funcionários. Embora o discurso tente evocar o lado positivo da palavra, o resultado pode ser a posse, a fidelidade e a expectativa de autossacrifício para fazer com que a família funcione.

Chefe não é pai. Se ele quiser se comportar como um, a relação facilmente cruzará o limite do saudável e se tornará disfuncional. Saiba bem qual é a natureza de cada relação. Se você sentir um sentimento de culpa por abandonar uma empresa, é porque está confundindo as coisas.

Discursos que são armadilhas

Alguns discursos comuns no mundo corporativo revelam a confusão da natureza das relações. É o caso de:

  • “Tem que vestir a camisa da empresa” e “ter senso de dono”: o problema desse discurso é que ele incentiva a devoção cega e a dedicação total. Não são comportamentos saudáveis. O negócio tem interesses próprios e as pessoas que trabalham nele também.
  • “Ninguém me dá oportunidade”: o mercado não dá nada. As relações profissionais são de troca. Oportunidade é algo que se busca ativamente.
  • “Pessoas em primeiro lugar”: será que a empresa colocará os desejos, interesses e bem-estar das pessoas acima do lucro e dos objetivos empresariais? A resposta provavelmente é “não”.
  • “É uma oportunidade!”: até pode ser uma oportunidade, mas para quem oferece, não para quem aceita. Pense criticamente ao ouvir esse tipo de oferta.
  • “Eu não tenho subordinados, eu tenho amigos!”: esse tipo de discurso pode levar a invasão de limites, cobranças excessivas, ciúmes e desconfiança.

Entre discurso e prática, repare na prática

Se você quiser sobreviver no mundo corporativo, precisará ter algum nível de malícia empresarial e saber ler os cenários. O mercado de trabalho é cheio de jogos implícitos e regras não ditas. O lado bom é que podemos aprender com a experiência dos outros para não cometer os mesmos erros.

Lembre-se de que:

  • A cultura corporativa é soberana. Não caia na armadilha de tentar mudá-la sozinho. Uma empresa não vai se modificar só porque você quer. Nessa briga de forças, o lado mais fraco é o seu.
  • Não devemos queimar a largada. Antes de sair emitindo opiniões e dizendo como as coisas poderiam ser diferentes na sua empresa, procure primeiro se tornar alguém relevante. Você pode parecer arrogante se expuser pontos de vista categóricos sobre como pessoas mais experientes do que você deveriam se comportar.
  • Quanto menor é a adequação, maior é a resistência. Quanto mais próximo estiver do estereótipo de algum cargo ou profissão, menos resistência enfrentará. Aqueles com roupas sociais são mais bem vistos do que os que usam peças informais em entrevistas de emprego, independentemente de sua competência para o cargo.

A conversa que você evita é o que lhe fará crescer

Já passamos da metade do microbook e a autora conta que conversas difíceis são o que fazem com que você evite uma vida difícil. Na maior parte das vezes, a dificuldade acontece quando somos pegos de surpresa, não temos domínio do assunto ou nosso interlocutor ocupa um cargo superior.

Só que, as conversas que evitamos normalmente são as que mais trazem ganhos para a carreira. Entre as coisas que podem dificultar o diálogo, estão:

  • dificuldade para lidar com emoções negativas;
  • transformar divergência de opiniões em algo pessoal;
  • expectativas irrealistas;
  • dificuldade de estabelecer limites;
  • dificuldade de lidar com superiores.

Encare conversas difíceis, ainda que com superiores. 

Fingir não ver não resolverá a situação. No entanto, seja estratégico ao escolher suas batalhas. Nem todas poderão ser vencidas. Existem situações das quais realmente é melhor evitar. Em outras, em vez de um grande discurso, uma simples pergunta é o suficiente. 

O que fazer e o que não fazer em uma conversa difícil

Durante uma conversa difícil de trabalho, evite:

  • entrar na conversa sem saber o que quer obter dela;
  • aumentar o tom de voz;
  • usar palavras inadequadas;
  • fazer fofoca, falando da pessoa em vez de falar com ela;
  • escalar uma dificuldade em vez de tentar resolver diretamente;
  • falar em nome dos outros;
  • priorizar mensagens em vez de conversar pessoalmente;
  • culpar ou atacar pessoalmente;
  • mandar indireta;
  • generalizar, com termos como “tudo”, “nada” ou “sempre”;
  • ser subjetivo e ambíguo;
  • usar frases que gerem suspense e ansiedade, como “na segunda-feira eu tenho um assunto bem sério para tratar com você”.

Outras dicas:

  • Você tem o direito de falar, mas também precisará ouvir.
  • Posicione-se no início. Se o problema escalar, ficará mais difícil de gerir.
  • Não afirme sobre o outro. Evite o “é”. Em vez de dizer “fulano é…”, diga “fulano demonstrou…” ou “fulano entregou…”
  • Estabeleça combinados, se quiser aumentar as chances de entrega.
  • Ao lutar por algo, não use seus colegas como argumento. Evite frases como “fulano ganha mais do que eu”.
  • Ao apontar um problema, proponha também a solução.
  • Tenha sangue frio. A forma que falamos determina como seremos interpretados. Uma ideia apresentada com o tom errado, ainda que seja boa, será mal interpretada.
  • Se você sabe que o outro não consegue resolver o problema no momento, escolha outra hora para dar o feedback.

O “não” importa tanto quanto o “sim”

Um dos maiores impeditivos de estabelecer limites é o medo: de ser mal interpretado, de entrar em conflito, de perder uma oportunidade, de criar um mal-estar ou simplesmente de perder um emprego. Só que ninguém é demitido porque disse “não”. No geral, demissões são processos burocráticos, consequências de uma conjunção de fatores.

Ainda assim, para boa parte das pessoas, a capacidade de dizer “não” no trabalho é proporcional à quantidade de dinheiro que está disponível na conta bancária. Por isso, defina como prioridade ter uma reserva financeira e um plano B engatilhado, para vencer o medo da demissão.

Não romantize pessoas que entregam tudo de si no trabalho. O excesso de presteza e disponibilidade também é um problema. O “sim” passa a impressão de que você não tem limites. Por isso, entregará sempre, não importa quando, como e onde.

Busque feedbacks

A maior parte das pessoas não conhece uma forma saudável de comunicar desconfortos, necessidades, angústias e pedidos. Alguns se calam. Outros, falam sem cuidado. Ainda existem os que fogem de qualquer coisa que parece um conflito. Por isso, feedback é um desafio em geral.

O feedback é um retorno sobre o trabalho e envolve troca. Também inclui aprendizado e correção de rotas. O ideal é receber feedback do seu gestor ao menos uma vez por mês. Se ele não se interessar em oferecê-lo, peça. É também uma forma de resgatar seus principais feitos.

Esteja pronto para pedir feedback, mas também esteja pronto para recebê-lo. Tenha educação para agradecer e tempo para avaliar se ele faz sentido ou não. Pode ser que você se sinta frustrado assim que receber, mas, com o tempo, percebe que os outros são capazes de ver seus pontos cegos.

Espere uma gestão real

Romantizar o líder ideal é a causa de frustração para muita gente. O líder perfeito não erra, não tem nenhuma atitude questionável, não faz falas mal colocadas, não tem nenhum tipo de incompetência, não tem favoritos, não tem fragilidades e não existe.

Uma gestão perfeita não aceita erros. Mas também não aceita as oportunidades de aprendizados que vêm com eles. Lembre-se de que o seu chefe é um funcionário como você. Ele também tem medo de perder o emprego, ser repreendido e fracassar.

O gestor também está exposto. Por isso, é comum que ele se sinta inseguro e busque aliados para manter o poder, o que faz com que se cerque de puxa-sacos — pessoas que por meio da mentira, adulação e exagero ocupam seu espaço de apoio.

Como ser um bom gestor

Ao lidar com seu gestor, evite:

  • A cultura do “líder ideal”, que fará com que você cultive expectativas irreais sobre a gestão.
  • O excesso de subjetividade. “Inspirar”, “motivar”, “ser exemplo” e “guiar pelo propósito” são atribuições muito subjetivas. O que é inspirador para um não é para outro. Não cobre isso do seu líder.

Se você ocupar um papel de gestão, procure:

  • Fugir dos modismos, como “líder coach”, “líder mentor” ou “líder servidor”, ou das distinções da moda, como a de “líder x chefe” ou “líder x gerente”.
  • Fugir do estereótipo do “líder paizão”. É algo que incentiva uma confusão de papéis.
  • Saber o que é esperado de você.
  • Estabelecer metas claras e combinados com os membros do time.
  • Revisar vieses e preconceitos.
  • Fazer o feedback ao menos uma vez ao mês.
  • Assumir seus erros e sua ignorância.

Notas finais

O livro secreto da carreira explora uma visão realista da vida profissional, mostrando a importância da malícia corporativa, da iniciativa própria e de ver os colegas e a gestão com expectativas bem ajustadas.

Dica do 12min

Muita gente ainda sacrifica a saúde mental e o tempo de lazer em nome de uma empresa. Para Luciano Santos, essa não é a postura correta. Em “Seja egoísta com a sua carreira”, ele ensina a tomar as rédeas da sua vida profissional e perder o medo da demissão. Confira no 12 min!

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Quem escreveu o livro?

Paula Boarin é professora universitária, mentora de carreira e influenciadora. Posta conteúdos sobr... (Leia mais)

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